O P.P.P e o R.E devem nascer de uma construção coletiva, baseada na reflexão, na realidade, que respeite e garanta os direitos fundamentais de toda a comunidade escolar.
Durante os estudos referentes ao P.P.P e R.E solicitei à minha escola uma cópia do mesmo para que eu pudesse conhece-lo. Me entristeci com a “realidade que vivenciamos e o que o documento expressa”.
Considerando que trabalho há 20 anos nessa escola e a LDB 9394/96 existe e preconiza a autonomia da escola e professores para construí-lo.
Acredito que o mesmo foi formatado por pessoas que se dizem conhecedoras das leis e que julgam mais preparadas para sua elaboração, excluindo os segmentos do direito legítimo de participar da construção de um instrumento legítimo, que expresse as diretrizes norteadoras de todos os seguimentos da escola.
Como uma escola vai ser verdadeiramente democrática se seu P.P.P e R.E expressam as decisões e convicções de algumas pessoas em detrimento de toda a comunidade escolar?
Como falar em educação sem passar pela democracia?
Como praticar a democracia sem vivenciar o respeito e igualdade?
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Um comentário:
Olá Roseli! Sem dúvida, a gestão democrática implica na participação efetiva de toda a comunidade porque é através da participação, do envolvimento, da interação, da troca de idéias, de aprendizagens, de práticas, ou da busca de um objetivo comum que desenvolvemos nosso pensamento inteligente, formador, crítico e criador de idéias, ou seja, pessoas conscientes do seu papel dentro da escola e da sociedade. Porém, esse é um trabalho de "formiguinha", pois nada muda de um dia para outro. Como ponto de partida, cabe refletir, até que ponto a própria sala de aula realmente enfatiza e promove a real participação destas comunidades (seja ela escolar ou não)? E o que você está fazendo para que se ponha "em prática" uma escola mais democrática? Segundo o filósofo chinês Lao Tsé "A melhor maneira de fazer é ser". Um abraço, Gi
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