domingo, 15 de novembro de 2009

Projeto Missões Jesuíticas

A relevância do assunto encontra consonância nos Parâmetros Curriculares Nacionais “ao reconhecer as formas de organização social das comunidades indígenas e descobrir seu universo cultural, a criança treina seu olhar para o outro, desmonta preconceitos e compreende a diversidade cultural encoberta pela denominação cultura brasileira”.
Durante o desenvolvimento do PA os alunos se mantiveram interessados, investigativos, mantendo o foco de interesse, favorecendo dessa forma, uma aprendizagem rica e significativa entre os envolvidos, através de conteúdos interdisciplinares e contextualizados.
O passeio pedagógico às Missões Jesuíticas aconteceu nos dias 05 e 06/11/09, com os alunos da turma 41 e 42, da EEEM Caetano Gonçalves da Silva, em que atuo.


Escola Estadual de Ensino Médio Caetano Gonçalves da Silva
Publico Alvo: 4° série.
Turmas 41 e 42
Professora: Roseli Roos
Projeto: CULTURA INDÍGENA

Objetivos:
Reconhecer a forma de organização social das comunidades indígenas;
Compreender a importância da cultura indígena, desfazendo preconceitos em relação à mesma;
Apresentar conteúdos que possibilitem aos alunos construir suas compreensões através de situações que permitam fazer comparação entre diferentes versões de um mesmo acontecimento;
Reconhecer as Missões Jesuíticas como um espaço de proteção e violência, mostrando essa ambivalência, procurando fugir de explicações maniqueístas;
Reconhecer os povos indígenas e suas culturas como formadores do estado do Rio Grande do Sul.

Conteúdos:
Leitura e interpretação de documentos e textos;
Exploração de fotos que possibilitem a reflexão sobre as semelhanças e diferenças existentes entre as diferentes épocas;
Levantamento do vocabulário indígena desconhecido pelos alunos com seu respectivo significado;
Construção de maquete representativa da vivência indígena (moradia, festas,rituais);
Leitura de mitos e lendas indígenas e dramatização dos mesmos;
Releitura de gravuras;
Utilização de diferentes formas geométricas para a construção das maquetes;
Leitura de mapas e localização das tribos indígenas existentes;
Confecção de flauta Tukano e Zunidor Kamayurá;
Valorização das danças e músicas através de paródias e teatro.
Exposição de maquetes, instrumentos musicais, palavras indígenas no auditório da escola.

Recursos:
CD’s;
Vídeos;
Internet;
Blocos Lógicos;
Livros didáticos;
Exploração de imagens;
Entrevistas;
Consultas a documentos;
Jornais;
Trabalhos em grupo;
Mapas;
Argila;
Tinta colorida;
Visita pedagógica às Ruínas de São Miguel.


Competências:
· Reconheçam a importância dos grupos indígenas como formadores do povo brasileiro;
· Entendam o modo de vida de um grupo indígena, respeitando suas especificidades culturais e identificando em que aspectos sua comunidade é diferente;
· Aprendam a consultar documentos históricos e outras fontes de informação para desenvolver a leitura crítica e ampliar seus conhecimentos;
· Conheçam e valorizem o patrimônio cultural de outros povos;
· Tenham noção clara do tempo (passado, presente e futuro) e sejam capazes de comparar os acontecimentos de épocas distintas;
· Desenvolvam habilidades de pensamento como analisar, classificar, comentar, comparar, concluir, criticar, explicar, justificar e seriar.


Procedimentos:

Desenvolvo com as 4° séries projetos que envolvem a formação histórica do RS, incluindo-se dessa forma os imigrantes europeus, os negros e os índios na construção do estado e país.
Antes de conhecer os grupos sociais que o antecederam o aluno precisa compreender que ele próprio, sua família e comunidade são grupos sociais importantes e fazem parte da construção de seu estado e país.
A valorização dos grupos sociais traz, ao aluno, a certeza de seu pertencimento como indivíduo e como cidadão e a consciência de que faz parte do processo histórico.
Quando os alunos conhecem a realidade e contribuições de outros grupos sociais aprendem a respeitar diferenças e a valorizar as contribuições culturais de outros povos.

“Acho que a convivência com o homem branco é boa, desde que possam manter nossa identidade e cultura indígena. Temos que proteger a cultura branca para proteger a nossa”.
Jesus Tserenhihi – Grupo Indígena Xavante.
( Fonte: Bate-papo virtual com Jesus Tserenhihi, UOL, 21/02/2000)


Esteio, 03 de novembro de 2009.

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